terça-feira, 13 de março de 2012

Câmara: crítico de MPs, novo líder do governo desaprova rito



Presidente Marco Maia parabeniza Chinaglia pela liderança na Casa. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil Presidente Marco Maia parabeniza Chinaglia pela liderança na Casa
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil


Elaine Lina
Direto de Brasília
Ao chegar ao Congresso Nacional nesta terça-feira, vindo direto da sala da presidente Dilma Rousseff, o novo líder do governo na Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), comentou o rito das medidas provisórias (MPs) no Congresso Nacional. Questionado a respeito da decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) de exigir que uma comissão mista analise as MPs antes que elas cheguem ao Plenário, Chinaglia disse que "quem pode mais pode menos; se o Plenário pode aprovar e até desaprovar matéria vinda de comissão, eu não vejo qual é a questão".
A expectativa de como o líder do governo vai se posicionar com relação à edição de MPs se deve ao fato de Chinaglia ser um antigo crítico da prática da Presidência. Quando presidiu a Câmara, ele afirmava considerar "exagerado" o número de MPs editadas pelo Executivo, trabalhando por mudanças no rito.
Nesta tarde, Chinaglia evitou sustentar posição a respeito da pauta de votações na Câmara. "Preciso mesmo tomar pé, ouvir líderes. Agora será minha primeira reunião com o presidente Marco Maia (PT-RS), e não posso adiantar nada", disse. O líder governista também evitou responder sobre a Lei Geral da Copa e o Código Florestal. "Vamos conversar, preciso ouvir primeiro", completou. 

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